O Paraná fechou o primeiro quadrimestre com 44 mil 691 novas empresas, saldo do resultado da abertura de 97 mil 933 estabelecimentos e fechamento de 53 mil 242. Em relação a janeiro a abril de 2022 o crescimento foi de 28%, posicionando o Estado em 4º lugar entre os com maior percentual de aumento em novas empresas, superado apenas por Tocantins, Mato Grosso e Rondônia. Os dados constam no Mapa de Empresas – boletim do 1º quadrimestre de 2023, divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta semana. O tempo de abertura de empresas é outro destaque do Paraná no documento do órgão federal. Entre as capitais, Curitiba divide com Aracaju, no Sergipe, o 1º lugar, com apenas duas horas para abertura de empresa. No ranking dos 10 municípios brasileiros mais ágeis na geração de registro figuram Santa Helena, com 54 minutos no topo da lista nacional; Foz do Iguaçu, com uma hora e 59 minutos, em 3º lugar; Curitiba, com duas horas e 13 minutos, em 5º lugar; e Umuarama, no 7º lugar com duas horas e 40 minutos. A capital paranaense reduziu em quatro horas o tempo médio de abertura, enquanto a capital de Sergipe apresentou aumento de uma hora em relação ao terceiro quadrimestre de 2022. No geral, o Paraná ocupa o 3º lugar no tempo médio de abertura de empresas com 11 horas, cinco horas a menos em relação ao 3º quadrimestre de 2022 e sete horas a menos em relação ao primeiro quadrimestre de 2022. O Estado ficou atrás apenas de Sergipe e do Amazonas. Das 11 horas em média para abertura de uma empresa no Paraná, nove horas se referem à análise da viabilidade para a empresa se estabelecer no endereço indicado e usar o nome empresarial escolhido e duas horas para o tempo do registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. O tempo médio paranaense continua sendo o mais competitivo em relação à média brasileira, que foi calculado em um dia e seis horas, com aumento de 6 horas em relação ao final do terceiro quadrimestre de 2022. O presidente da Junta Comercial do Paraná, Marcos Rigoni, avalia a boa posição no Mapa das Empresas como reflexo das oportunidades geradas pelo Estado.