A taxa de desemprego do Paraná chegou a 4,9% no segundo trimestre de 2023, a quarta menor do País, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua, Pnad Contínua, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE. Apenas Rondônia, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul têm índices menores. Esse é o menor índice desde o quarto trimestre de 2014, há quase dez anos, com 3,8%, que foi também o menor ponto da série histórica, iniciada em 2012. No Paraná, houve uma redução de 0,5 ponto percentual em relação ao primeiro semestre, que fechou com índice de 5,4%. Segundo o IBGE, o Estado também teve a melhor evolução da região Sul do País. Esse também é o melhor resultado para um segundo semestre desde 2014, 4,2%, com diminuição de 1,2 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano passado. Desde a pandemia, o desemprego cai continuamente no Paraná, após chegar a 10% no terceiro trimestre de 2020. O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirma que o Paraná está no patamar que os economistas chamam de pleno emprego, quando praticamente todas as pessoas que buscam um trabalho estão empregadas.
No segundo trimestre de 2023, Paraná também registrou uma menores taxas de subutilização da força de trabalho do País, de 10,8%, apenas Rondônia e Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul têm índices melhores. O Paraná também é o terceiro estado com maior percentual de trabalhadores com carteira assinada, com 81,3%, atrás apenas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A média nacional é de 73,7%. De acordo com a Pnad Contínua, o Estado tem 9 milhões e 450 mil pessoas com idade para trabalhar, ou seja, com 14 anos ou mais. Destas, 6 milhões e 200 mil pessoas compõem a força de trabalho, que são aquelas que estão trabalhando ou procurando emprego, e 5 milhões e 900 mil pessoas estão inseridas no mercado de trabalho, o segundo ponto mais alto da série histórica no Estado. Segundo o IBGE, a renda dos trabalhadores paranaenses também cresceu na comparação com o primeiro trimestre. O Paraná tem o maior salário mínimo regional do País, com valores que variam de mil 749 reais e 2 centavos a 2 mil 17 reais e 2 centavos. A taxa nacional de desocupação no segundo trimestre de 2023 foi de 8%, queda de 0,8 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre. É o melhor desempenho do País desde o primeiro trimestre de 2015, também com 8%.