Orientar produtores de pequenas propriedades rurais e auxiliar técnicos e auditores no processo da certificação orgânica. Esse é o objetivo de um aplicativo desenvolvido pelo Governo do Paraná para auxiliar produtores de alimentos orgânicos, a fim de expandir esse tipo de atividade em todo o território estadual. Idealizada pelo IDR, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, instituição ligada à Seab, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a ferramenta é gratuita e está disponível para smartphones e tablets com sistemas operacionais Android e Ios. O app, denominado IDR Orgânico, faz parte de um projeto de extensão rural voltado para o cultivo de vegetais orgânicos na região do Norte Pioneiro, que recebeu apoio do programa Universidade Sem Fronteiras. A plataforma contou com investimento do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico, dotação orçamentária gerenciada pela Seti, Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. A iniciativa é resultado de uma demanda dos agricultores assistidos pelo projeto, que buscam uma ferramenta que reúna as orientações sobre a certificação orgânica de maneira simples e acessível. Na prática, o aplicativo consiste num guia digital que sintetiza informações sobre os procedimentos, desde a solicitação da visita técnica até o detalhamento de vantagens comerciais para os produtores agrícolas. Entre as informações, estão os tipos de certificação, as atividades produtivas que podem ser certificadas e a relação da documentação necessária. Os usuários do app também encontram os endereços e os contatos dos 12 núcleos de certificação do programa Paraná Mais Orgânico, localizados nas sete universidades estaduais e no IDR. As instituições de ensino superior atuam em parceria com o IDR na capacitação de pequenos produtores, principalmente os agricultores familiares, interessados em adotar o modelo de produção orgânica. O economista e pesquisador do IDR, Tiago Santos Telles, responsável pela coordenação do projeto, destaca outras ações desenvolvidas pelo projeto para os agentes produtivos paranaenses.
Foto: SETI