O Samu, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, atendeu 15 mil 738 paranaenses a mais no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2023. Foram registrados 610 mil 174 atendimentos frente aos 594 mil 436 no ano passado. Os números incluem os atendimentos realizados por 282 ambulâncias e seis aeronaves coordenadas por 12 Regulações descentralizadas. Essas Regulações garantem a cobertura integral de todo o Paraná pelo serviço. O secretário de Estado da Saúde, César Neves, destacou o aumento da cobertura do Samu no estado.
Além dos acionamentos de rotina pelo telefone 192, também houve aumento no número de transferências de urgência. No primeiro semestre de 2023 foram realizadas mais de 86 mil transferências terrestres com ambulâncias do Samu e 378 com a aeronave da Secretaria de Estado da Saúde. Este ano o número saltou para mais de 100 mil terrestres e 434 aéreas. Desde 2020, a Sesa do Paraná adquiriu com recursos próprios a medicação Tenecteplase, usada no atendimento pré-hospitalar do Samu para tratar ataques cardíacos. O Paraná é o único estado a utilizar esse trombolítico antes de levar pacientes ao hospital. Cada ampola custa 7 mil 320 reais e está disponível em 59 ambulâncias e seis aeronaves. Este ano, foram usadas 224 ampolas, totalizando mil pacientes atendidos em quase cinco anos, com um investimento de mais de 7 milhões de reais. Já o atendimento aeromédico no Paraná, operado pelo Sistema Estadual de Regulação de Urgência, é referência nacional, cobrindo todo o estado com cinco bases. Cada base de helicóptero atende uma área de até 250 km. Curitiba conta com dois helicópteros e um avião, enquanto Cascavel, Londrina, Maringá e Ponta Grossa têm um helicóptero cada, contratados pela Sesa. Este ano, o serviço aeromédico realizou mil 565 atendimentos, incluindo remoções de trauma e transporte de órgãos. Em 2023, o serviço bateu recorde com mais de 4 mil ocorrências. Financiado pelo Governo do Estado, o contrato anual dos helicópteros ultrapassa 85 milhões de reais. Em 2023, a Sesa também destinou 13 milhões e 500 mil reais ao Batalhão de Operações Aéreas e mais de 4 milhões para equipes médicas do Samu.
Foto: Samu/SESA-PR