O Instituto Água e Terra suspendeu, pelo período de 90 dias, qualquer queima controlada para atividades agrossilvopastoris no Paraná, incluindo o método usado para a despalha de cana-de-açúcar. A portaria publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira, prevê ainda que as usinas de produção de açúcar e álcool ficam responsáveis por comunicar sobre a proibição aos fornecedores de matéria-prima. A medida busca amenizar a ocorrência de incêndios florestais em todo o Estado. A combinação de áreas há muito tempo sem chuva e a baixa umidade relativa do ar com as altas temperaturas atípicas para o inverno fez com que o Paraná atingisse nesta semana o período de maior vulnerabilidade para queimadas ambientais. De acordo com o Simepar, a umidade relativa do ar atingiu nesta segunda-feira 18,1% em Londrina, na região Norte, 19% em Loanda e 20% em Altônia, ambas no Noroeste. Curitiba registrou 27%. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a umidade ideal para a saúde dos seres humanos deve estar entre 50 e 60%. A gerente de Licenciamento do IAT, Ivonete Coelho da Silva Chaves, alerta que é um momento climático que exige cuidados redobrados para evitar a queima no campo.
Foto: IAT-PR