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Área semeada e clima mantêm boas expectativas para o feijão, aponta boletim do Deral

ÁREA SEMEADA E CLIMA MANTÊM BOAS EXPECTATIVAS PARA O FEIJÃO, APONTA BOLETIM DO DERAL

Os produtores do Paraná não reduziram as apostas no cultivo de feijão, apesar das quedas recentes que trouxeram o valor da saca de feijão-preto para os níveis atuais, em torno de 240 reais. As informações são do Boletim de Conjuntura Agropecuária em relação à semana 8 a 13 de novembro. O documento é elaborado pelos técnicos do Deral, Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. Desde setembro, quando a cotação era de aproximadamente 320 reais pela saca de 60 kg, têm sido registradas baixas nos preços. Ao contrário dessa tendência, a expectativa para o levantamento de safra no Paraná, que será divulgado no dia 28 de novembro, é de uma revisão da área semeada em mais alguns milhares de hectares, o que pode fazer desta a maior área dedicada à cultura nos últimos cinco anos, superando os 143 mil e 600 hectares estimados para esta safra em outubro. Nesta semana, o plantio de feijão chegou a 97% da área estimada, e os custos totais da cultura foram estimados pelo Deral em agosto em cerca de 184 reais por saca. Assim, caso os preços e as condições climáticas favoráveis se mantenham, os produtores podem passar a ver o feijão como uma alternativa viável ao cultivo de soja nos próximos anos. Em relação ao trigo, restam apenas 2% da área para ser colhida no Estado. A produção deve alcançar 2 milhões e 300 mil toneladas no fim das operações, representando uma queda de 36% em relação às toneladas colhidas no ano passado. O Boletim também analisa dados da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, divulgada pelo IBGE e de exportação do Agrostat. O período de julho a setembro deste ano representou o melhor trimestre da história para a produção e exportação de carne suína no Brasil, desde o início da série histórica em 1997.
Foto: Gilson Abreu/AEN

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