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Com grande disputa e desconto de 26,6% na tarifa, CCR arremata Lote 3 e investirá R$ 16 bilhões

COM GRANDE DISPUTA E DESCONTO DE 26,6% NA TARIFA, CCR ARREMATA LOTE 3 E INVESTIRÁ R$ 16 BILHÕES

Com desconto de 26,6% em relação ao valor da tarifa de referência estipulada em edital, a CCR foi a vencedora do leilão do Lote 3 do novo pacote de concessões rodoviárias do Paraná, nesta quinta-feira, na sede da B3, a Bolsa de Valores do Brasil, em São Paulo. Ele conecta a segunda cidade mais populosa do Estado, Londrina, com Curitiba e o Porto de Paranaguá. Com a proposta, os descontos em relação às antigas tarifas praticadas no trecho, se estivessem vigentes, podem ser de mais de 50%. O governador Carlos Massa Ratinho Junior, presente ao evento, destacou que este é mais um passo em direção a modernização da malha rodoviária paranaense.
O leilão que definiu a vencedora foi disputado por quatro empresas interessadas. Além da CCR, participaram também os consórcios InfraBR V, Infraestrutura PR e Paraná 41 Oportunity. Durante o leilão, as proponentes apresentaram envelopes com propostas com descontos que variavam de início entre 16,42% e 24,08% em relação à tarifa básica de pedágio. Como a diferença entre as melhores propostas foi menor do que 5%, o certame foi decidido em lances a viva-voz por três das empresas que ofereceram os maiores descontos. A disputa durou mais de 20 minutos, com 22 lances que aumentaram o desconto ofertado em 1,8% até a oferta vencedora da CCR. De acordo com o Ministro dos Transportes, Renan Filho, o contrato vai contar com um aporte pago pela empresa como garantia para que todas as obras sejam executadas.
O Lote 3 faz parte da Malha Norte, que abrange 22 cidades e faz a ligação do Norte do Estado com o eixo rodoviário da BR-277, chegando até o Porto de Paranaguá. São 569 quilômetros envolvendo as rodovias federais BRs-369, 373 e 376, e as estaduais PRs-170, 323, 445 e 090. A previsão é que a concessionária vencedora do leilão invista nove bilhões e 800 milhões de reais em obras, além de seis bilhões em serviços operacionais. A previsão da Agência Nacional de Transportes Terrestres é gerar 143 mil empregos, entre diretos, indiretos e efeito-renda.
Foto: Jonathan Campos/AEN

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