Poder público, produtores rurais, sociedade e entidades representativas estão unindo esforços para conter o avanço da gripe aviária no Paraná. O assunto foi debatido na manhã desta segunda-feira, em reunião do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária, na sede da Adapar, Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, em Curitiba. O Estado tem dois casos de gripe aviária confirmados no Litoral, ambos em aves silvestres da espécie Trinta-Réis-Real. O primeiro, na cidade de Antonina, foi confirmado na noite de sexta-feira. Já o segundo foi registrado em Pontal do Paraná. As medidas de vigilância em propriedades em torno dos focos estão em andamento. Mais um caso está em investigação, também do Litoral. A amostra foi enviada nesta segunda-feira para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal como referência internacional em diagnóstico de Influenza Aviária. A infecção pelo vírus da gripe aviária em aves silvestres não altera o status sanitário do Paraná e do Brasil como livre de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade. Assim, não há impacto no comércio internacional de produtos avícolas. Também não há risco no consumo de carne e ovos, pois a doença não é transmitida por meio do consumo.
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