O Paraná tem as duas cultivares de feijão que se destacam como as mais multiplicadas e comercializadas em todo o País: o IPR Sabiá, do grupo carioca, e o IPR Urutau, do grupo preto. Elas são resultados de anos de trabalho de pesquisadores do antigo Instituto Agronômico do Paraná, hoje chamado de Instituto de Desenvolvimento Rural, IDR-Paraná. O feijão é uma cultura de extrema importância para o Brasil, sendo um dos alimentos básicos na dieta da população. O Paraná possui condições climáticas favoráveis e uma estrutura agrícola bem desenvolvida, o que permite uma produção significativa de feijão com alta qualidade e que entrega mais quilos por hectare. O Estado também tem o privilégio de contar com parceiros que trabalham muito próximos à pesquisa e multiplicam essas sementes para os agricultores do Brasil. Segundo indicadores do Controle de Produção de Sementes e Mudas, do Ministério da Agricultura e Pecuária, nas safras 2022/23 e 2023/24 foram implantados no Brasil mais de 22 mil e 700 hectares de campos de produção de sementes de cultivares de feijão do grupo comercial carioca, e oito mil hectares de campos de sementes de feijão do grupo comercial preto. A cultivar IPR Sabiá está em primeiro lugar no grupo comercial carioca, representando quase 17% da produção total de sementes desse grupo no Brasil. Já no grupo comercial preto, a cultivar IPR Urutau lidera com cerca de 54% da área de produção de semente no Brasil, muito à frente da cultivar que ocupa a segunda colocação, com 16% da área. A IPR Urutau tem sido amplamente multiplicada no Paraná e contribui para o abastecimento desse tipo de feijão em todo o País. O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, afirma que o Paraná tem trabalhado para melhorar cada vez mais o desempenho no campo.
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