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Ministério da Saúde antecipa vacinação contra a gripe no Paraná, que começa no dia 25

O Ministério da Saúde confirmou a antecipação da vacinação contra a gripe para março nas regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste. Segundo o informe que detalha a estratégia de vacinação do governo federal, a 26ª campanha nacional será realizada de 25 de março a 31 de maio, sendo 13 de abril o Dia D de divulgação e mobilização nacional. A Secretaria de Estado da Saúde aguarda a confirmação do quantitativo e da data de envio do primeiro lote de imunizantes ao Paraná. O secretário da Saúde, Beto Preto, ressalta que o Estado está pronto para iniciar a campanha contra a gripe.
Tradicionalmente, a vacinação contra a influenza era realizada simultaneamente em todo o país entre os meses de abril e junho, mas as diferenças de sazonalidade da doença foram determinantes para que o Ministério da Saúde definisse que a vacinação ocorra na região Norte somente no segundo semestre. De acordo com o órgão federal, no Paraná quatro milhões 556 mil 962 pessoas estão elencadas em grupos prioritários para receber a imunização. Em 2023, o Estado ficou em 6º no ranking de estados que mais vacinaram. A estratégia de vacinação contra a influenza foi incorporada no Programa Nacional de Imunizações em 1999, com o propósito de reduzir internações, complicações e mortes na população-alvo. A vacinação objetiva minimizar a carga viral e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários, além de diminuir a sobrecarga sobre os serviços de saúde. Estão elencados como grupos prioritários para receberem a vacina: crianças de seis meses a menores de seis anos; crianças indígenas de seis meses a menores de nove anos; trabalhadores da saúde; gestantes; mulheres em pós-parto; professores dos ensinos básico e superior; povos indígenas; e pessoas com mais de 60 anos. Também compõem grupos prioritários pessoas em situação de rua; profissionais das forças de segurança e de salvamento; profissionais das forças armadas; pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo; trabalhadores portuários. Fazem parte, ainda, funcionários do sistema de privação de liberdade; população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas. O 1º Informe Epidemiológico de Monitoramento dos Vírus Respiratórios, publicado em fevereiro deste ano, registrou 14 casos e uma morte de Síndromes Respiratórias Agudas Graves por Influenza, sendo sete casos de Influenza A sazonal, com uma morte e sete casos de Influenza A não subtipado.
Foto: Roberto Dziura / AEN

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