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Paraná inicia colheita da segunda safra com perspectiva de recorde na produção de feijão

Com 9% da área da segunda safra de feijão colhida e 35% das lavouras a campo já em maturação, o Deral, Departamento de Economia Rural, estima uma produção recorde dessa cultura no Paraná. As informações estão na Previsão Subjetiva de Safra, divulgada nesta quinta-feira. Apesar dos temores dos produtores de feijão pelas lavouras mais tardias, especialmente em função da qualidade, o volume esperado é de 774 mil toneladas em uma área recorde de 402 mil hectares, 36% superior à da segunda safra 2022/2023. De acordo com o engenheiro agrônomo do Deral Carlos Hugo Godinho, a colheita está ocorrendo bem e as últimas chuvas melhoraram o aspecto das lavouras.
O relatório deste mês também mostra a redução na expectativa de produção do milho na segunda safra 23/24. A expectativa atual é que sejam produzidas 13 milhões e 500 mil toneladas nesta safra em uma área de 2 milhões e 400 mil hectares, uma perda de 8% no volume comparativamente à expectativa inicial de produção, de 14 milhões e 700 mil toneladas. Estima-se uma retração de 19% na área de trigo colhida em relação a 2023, passando de 1 milhão 410 mil hectares para 1 milhão 140 hectares. A revisão com números similares, mas ainda menores, acontece em um momento de preços em torno de 65 reais na cotação do dia 24 de abril, uma valorização de 1 real em relação ao último dia útil de março. Atualmente, projeta-se uma safra de 3 milhões 800 toneladas para 2024, 4% superior ao ano de 2023. Com as novas revisões, a expectativa é de que o Paraná produza, no total, aproximadamente 40 milhões 380 mil toneladas de grãos na safra 23/24. De acordo com o Deral, 93% da área da segunda safra de batata está plantada, e a colheita chegou a 26% nesta semana. A produção estimada é de cerca de 334 mil toneladas, 1,2% menor que a média prevista no início do ciclo. No atacado, a saca de 25kg da batata comum especial lavada foi cotada a 100 reais, uma queda de 16,7% em uma quinzena. O tomate da primeira safra teve a área total reavaliada para 2 mil e 500 hectares, principalmente por conta da revisão de 75 hectares na região de Londrina. Estima-se que sejam produzidas mais de 145 mil toneladas. Na segunda safra, no último mês, houve uma evolução de 8% na área plantada e de 22% na área colhida. Devem ser produzidas cerca de 106 mil toneladas em mil e 600 hectares. Quanto aos preços no atacado, a caixa de 20kg do tomate longa vida teve preço arrefecido em 18,8% no mesmo período.
Foto: Gilson Abreu/AEN

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