O Deral da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento publicou nesta segunda-feira um levantamento, feito em março, com os preços médios das terras agrícolas. Ele pode ser usado por proprietários como parâmetro para negociações, além de ser balizador para entidades, como o Incra. Essa pesquisa é feita pelo Deral desde 1998. O maior preço da classe A-I, considerada a melhor por ser plana, fértil, bem drenada e profunda, foi em Maringá, com 175.700 reais o hectare. Já o menor valor nesse mesmo grupo, na classe IV, que é de menor aptidão agrícola, mas ainda mecanizado, está em Adrianópolis, na Região Metropolitana de Curitiba, cujo hectare vale 20.500 reais. A média gira em torno de 41 mil a 96 mil reais para o hectare de soja. No ano passado, esse valor tinha alternado entre 60 mil a 103 mil. A atual classificação de terras no Estado é de 2017. O grupo A tem as classes que vão de I a IV, começando pelas áreas planas e férteis até mais acidentadas ou rasas, que restringem o uso na agricultura. Além disso, há o grupo B com as classes VI e VII, para uso em pastagens ou reflorestamento. Nesse caso, os valores levantados pelo Deral são em média de 41 mil reais o hectare para a classe VI e de 29 mil para a VII. O grupo C classe VIII congrega as terras impróprias para agricultura, pastagem ou reflorestamento. Normalmente elas servem apenas para abrigo e proteção de fauna e flora silvestre, ou como ambiente de recreação e para armazenamento de água. A média de preço está em 12 mil reais. Segundo o coordenador da Divisão de Conjuntura do Deral, Carlos Hugo Godinho, não é tanto o preço final conseguido pelo produtor em relação ao produto que pesa, mas o lucro que ele extraiu da propriedade.
Foto: Roberto Dziura Jr/AEN
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