A produção de cebolinha e salsinha cresceu significativamente no Paraná nos últimos dez anos. A área plantada de cebolinha aumentou de 525 para 749 hectares, alta de 42%. Já a salsinha passou de 453 para 741 hectares, um crescimento de 63%. Segundo o engenheiro agrônomo do Deral, Paulo Andrade, o Paraná é um dos maiores produtores desses temperos no país.
Foram colhidas 10 mil e 300 toneladas de cebolinha e de salsinha. A cebolinha gerou 75 milhões e 500 mil reais, enquanto a salsinha alcançou 77 milhões e 700 mil reais. Mais da metade da produção veio do Núcleo Regional de Curitiba, especialmente dos municípios de São José dos Pinhais e Mandirituba. O maior destaque financeiro em dez anos foi registrado em 2016 para a salsinha, com 171 milhões e 200 mil reais, e em 2020 para a cebolinha, com 117 milhões e 100 mil reais. Esses dois temperos naturais não são bons apenas para os produtores comerciais, como explica o engenheiro agrônomo.
A produção de pera no Brasil, em 2023, alcançou 15 mil e 700 toneladas, cultivadas em pouco mais de mil hectares. O Paraná foi o terceiro maior produtor, com 1 mil e 600 toneladas colhidas em 110 hectares, gerando 5 milhões e 800 mil reais no Valor Bruto da Produção. A maior parte vem da Região Metropolitana de Curitiba, especialmente de Araucária. Durante esta semana, a pera comum foi vendida na Ceasa/PR por 90 reais a caixa de 20 quilos, enquanto a variedade yari alcançou 140 reais. As lavouras de milho da primeira safra começaram a ser colhidas no Paraná, com boa produtividade. Paralelamente, o plantio da segunda safra avança, já cobrindo 3% da área prevista de 2 milhões e 560 mil hectares. A produção pode atingir 15 milhões e 500 mil toneladas. Nas exportações de carne suína, o Paraná teve um desempenho recorde em 2024, com 183 mil e 600 toneladas enviadas, alta de 9% em relação a 2023. O principal destino foi Hong Kong, com 35 mil e 600 toneladas, apesar de uma redução de 28% no volume enviado. Ao todo, a carne suína paranaense foi exportada para 82 países. Já a produção de carne bovina no Paraná, focada no melhoramento genético e nutricional, somou 278 mil toneladas nos três primeiros trimestres do ano passado. Isso colocou o estado na nona posição nacional no setor.
Foto: Geraldo Bubniak/AEN
