Atualmente, cerca de 100 mil pessoas possuem fibromialgia em Santa Catarina. É uma síndrome de dor difusa crônica, que vem acompanhada de sintomas somáticos, como fadiga, transtornos do humor, sono e cognição. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para controlar os sintomas, já que a doença não tem cura. Nesse sentido, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) busca a conscientização para a fibromialgia e reforça a rede de atendimento para dores crônicas no Sistema Único de Saúde (SUS) com cobertura em todo o estado.
A dor crônica é considerada um problema de saúde pública. No país, estudos revelam uma prevalência de dor crônica de aproximadamente 40% e a dor crônica com limitação grave ou generalizada em torno de 5%. Cada pessoa sente dor de maneira e intensidade diferente, sofre influências de fatores biopsicossociais e nas experiências dolorosas físicas e emocionais. Ainda leva ao estresse físico e emocional, além de gerar altos custos financeiros e sociais para a população e serviços de saúde.
Para aliviar o sofrimento dessas pessoas, a SES publicou a Linha de Cuidado para a Atenção à Saúde das Pessoas com Dor Crônica de Santa Catarina, a qual a fibromialgia está inserida, após a aprovação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). O objetivo foi organizar os serviços de saúde e fortalecer o cuidado integral ao paciente de acordo com as suas necessidades, com o custeio estadual.
A diretora da Atenção Primária à Saúde (DAPS), Angela Blatt Ortiga, explica que A ideia é que todos os pontos da rede de atenção tenham um olhar para as pessoas que têm alguma dor.
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