Em um feito inédito, o Hemonúcleo de Francisco Beltrão registrou, em apenas 12 meses, três doadores de medula óssea compatíveis, levando esperança a pacientes que aguardavam um transplante. Pode parecer pouco, mas esse resultado representa um marco para todo o Paraná e destaca a importância do cadastro de novos doadores. De acordo com o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, atualmente, 650 pessoas aguardam um transplante, enquanto cinco milhões e 700 mil voluntários estão cadastrados no sistema em todo o Brasil. Desses, 575 mil são do Paraná. No entanto, mesmo com esse número expressivo, as chances de um paciente encontrar um doador compatível variam de um em 100 mil, nos casos entre parentes, a um em um milhão de pessoas, num geral. Devido às particularidades genéticas, por exemplo, a chance de compatibilidade entre irmãos é de apenas 30%. Caso seja identificada compatibilidade com um paciente, o doador é contatado para novos testes que confirmem a viabilidade. No Paraná são disponibilizadas 10 mil cotas por ano para novos cadastros de doadores de medula óssea. Elas estão distribuídas mensalmente entre as 25 unidades de coleta para garantir que mais pessoas tenham acesso. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, destacou que esses doadores podem ser a esperança para o tratamento de até 80 doenças, incluindo leucemia, anemia e diversos tipos de câncer, beneficiando pacientes de diferentes idades e estágios da doença.
Foto: SESA/PR
