Polícia Penal faz operação de combate à comunicação ilícita em dez unidades do Paraná
A Polícia Penal do Paraná realizou de 31 de janeiro até esta sexta-feira uma operação com o objetivo de encontrar e retirar aparelhos celulares de dez unidades prisionais para combater a comunicação do crime organizado. Essa terceira fase da ação é um braço de uma operação maior desenvolvida pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Foram encontrados 34 aparelhos, além de 46 equipamentos relacionados, como carregadores, baterias, chips e fones de ouvido. Os trabalhos nas unidades penais consistiram na movimentação de pessoas privadas de liberdade para vistorias minuciosas em pavilhões e celas. Nesta etapa ocorreu a movimentação de dois mil 225 presos para vistorias em celas, além da mobilização de um efetivo de 385 servidores, entre policiais penais e monitores de ressocialização prisional. As ações também contaram com o apoio de 21 policiais militares que atuaram em vistorias feitas em penitenciárias estaduais de Foz do Iguaçu e de Francisco Beltrão. Na 1ª fase, em outubro do ano passado, a Operação Mute apreendeu sete aparelhos celulares. Na 2º, em dezembro, foram 22. Em âmbito nacional, na primeira fase foram apreendidos mil 166 celulares e na segunda, mil 294. A Operação Mute busca fortalecer a colaboração entre as forças estaduais e nacionais para a continuidade deste trabalho, que conta com a atuação de policiais penais federais em centenas de unidades prisionais. É a maior ação realizada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais no contexto de combate ao crime organizado devido ao número de estados envolvidos e estabelecimentos penais vistoriados. De acordo com o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Reginaldo Peixoto, a união das forças de segurança é fundamental para alcançar resultados positivos no combate ao crime nas ruas e também no sistema prisional.
Foto: Polícia Penal do Paraná