As condições climáticas têm refletido nas produções agrícolas de praticamente todo o País, e no Paraná também reduziram o potencial. Mesmo assim, em algumas culturas, como no feijão, a expectativa é de produção superior à da safra anterior. Segundo a Previsão Subjetiva de Safra, PSS, divulgada nesta quarta-feira pelo Departamento de Economia Rural, Deral, o feijão teve aumento de área nesta segunda safra, passando de 294,7 mil hectares no ciclo 2022/23, para 402,9 mil hectares agora. No entanto, de 800 mil toneladas projetadas inicialmente, agora estima-se que sejam colhidas 646 mil toneladas. Apesar da queda no potencial, a produção deve ser superior em 34% relativamente ao ciclo anterior, quando foram colhidas 481 mil toneladas na segunda safra. O volume total da safra, somadas todas as culturas, é estimado em 39,9 milhões de toneladas, ou seja, 13% menor que as quase 46 milhões de toneladas do ciclo anterior. Na primeira safra de feijão, o Estado colheu 170,3 mil toneladas. Com isso, o total produzido, somadas as duas safras, será de 818 mil toneladas. O analista da cultura no Deral, Carlos Hugo Godinho, explica sobre a produção do feijão.
Foto: Gilson Abreu/SGAS
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