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Estado reorganiza atendimento da terceira idade e destaca papel do disque idoso e das denúncias

Foto: Arquivo AEN-PR

O Governo do Estado mudou as políticas para a pessoa idosa de local na administração interna. Agora elas estão na Secretaria de Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa. Essa é uma das marcas lembradas neste Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa, neste 15 de junho, data instituída pela ONU e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa. Uma das políticas mais relevantes do Estado nessa área é o Disque Idoso Paraná. O serviço funciona através do telefone 0800 141 00 01 e abrange os 399 municípios. Ele está à disposição para denúncias e orientações sobre os direitos das pessoas idosas, de segunda a sexta-feira, das oito e meia da manhã ao meio-dia e da uma às cinco e meia da tarde. As pessoas podem também enviar um e-mail para disqueidoso@semi.pr.gov.br. O serviço foi idealizado pelo Conselho Estadual dos Direitos do Idoso do Paraná. Nos cinco primeiros meses do ano, o Disque Idoso Paraná recebeu um total de 886 denúncias de violência contra as pessoas idosas e fez 314 atendimentos de orientação e informações, totalizando 1.200 no período. Já no ano passado, foram 1.994 denúncias e 1.413 atendimentos de orientações e informações. Dados da Secretaria Estadual apontam que 72% dos casos de violência contra a população idosa são cometidos por familiares, sendo os filhos os principais agressores, seguidos por netos e cônjuges. Além disso, 30% das violações ocorrem contra as pessoas com limitações físicas, cognitivas ou transtornos psicológicos, enquanto 67% são praticadas contra mulheres idosas. Neste ano, a violência financeira e patrimonial ocupou o primeiro lugar nas denúncias. Essa forma de violação envolve o uso indevido dos recursos financeiros e bens da população idosa, causando prejuízos significativos. A Polícia Civil do Paraná também atua constantemente no combate a crimes de violência contra idosos, apurando todas as denúncias. O delegado e chefe do Núcleo de Direitos Humanos e Proteção a Vulneráveis, Claudio Marques, afirma que é de extrema importância combater os crimes envolvendo pessoas em situação de vulnerabilidade social.

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